sábado, 29 de agosto de 2015

RAFAEL ALVES FALA DO RECITAL "O POETA E O VIOLÃO" COM VALDIR RODRIGUES E ALDO MORAES

Poema " Eu Vi"

 Autor: Rafael Alves


Eu vi
Eu vi trabalhadores
Futuros escritores
Um jardim cheio de flores
Não existia ignorância
Muito menos temores

Eu vi
Eu vi novos poetas
Eu vi brilho no olhar
O amor pela Arte passa a aflorar
Está vindo rápido como o vento
Renascerá um novo homem
É só questão de tempo

Eu vi
Eu vi declamação poética
  Demonstração de amor e ética
Eu vi amor em quem assistia
E amor em quem declamava a poesia
Daqui um tempo verei novos poetas
Que felicidade em estar aqui
E quando esse dia chegar, eu direi...

... Eu vi


PS: Ontem eu acompanhei uma parceria grandiosa entre a empresa TS INCASOL e o projeto BATUQUE NA CAIXA, ONDE dois grandes poetas declamaram poesias para os funcionários, que estão tendo incentivo a leitura e a poesia. Um exemplo a ser seguido. Fiquei muito feliz de estar presente.
 
Então eu fiz esse poema em homenagem a a tudo que vi ontem , e agradecendo a Denise da equipe do RH, e ao amigo Ronilson Rony.

 
E aos meus amigos Aldo Moraes, Valdir Rodrigues da Silva que são esses grandes poetas que citei.

domingo, 12 de abril de 2015

LONDRINA PERDE O PESQUISADOR E DIVULGADOR DE TANGO MÁRIO LABELLA

Esta semana, Londrina perdeu o pesquisador e apresentador do Programa Tangomania (UEL FM), Mário Labella, que faleceu aos 68 anos.

Nascido no Uruguai, Mario Labella chegou ao Brasil em 1975 por Porto Alegre. De lá, se mudou para Londrina em 1979. A família veio junto. E desde então viviam por aqui.

A Universidade FM leva ao ar hoje um especial com Labella.

O especial será exibido na rádio UEL FM (107,9MHz) hoje, às 21h.

www.uel.br/uelfm

sábado, 13 de setembro de 2014

CARIMBÓ DO PARÁ É DECLARADO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DO BRASIL

Uma das mais tradicionais expressões culturais da região amazônica, o carimbó do Pará foi declarado nesta quinta-feira (11) Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O anúncio oficial ocorreu em uma cerimônia realizada no Centur, Belém, que contou a presença da ministra da cultura, Marta Suplicy.
Carimbó, ritmo que é símbolo do Pará (Foto: Luana Laboissiere / G1)
Saias coloridas são a principal característica do
figurino das dançarinas de carimbó
(Foto: Luana Laboissiere / G1)
 
O carimbó é um ritmo paraense famoso pela batida do tambor chamado "curimbó". A manifestação cultural envolve passos característicos de casais de dançarinos, que usam um figurino que chama atenção pelas saias rodadas das mulheres, sempre com estampas vibrantes. A música e a dança são marcadas pela batida dos tambores, instrumentos de cordas como o banjo e também chocalhos.

terça-feira, 14 de junho de 2011



André da Silva Gomes nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de dezembro de 1752 e faleceu em São Paulo, no dia 16 de junho de 1844. Da Silva Gomes foi compositor erudito, com características da escola do período barroco.

Pouco se sabe sobre sua formação musical e cultural. Acredita-se que possa ter tido aulas ou, no mínimo, ter recebido influência de David Perez (1711-1778), compositor napolitano de ascendência espanhola, Mestre da Real Capela Palatina de Palermo, que foi viver alguns anos em Portugal, como Mestre da Capela Imperial de Lisboa. Perez desenvolveu atividades pedagógicas importantes em terras lusas. Sua importância como professor de música é atestada pelo destaque de alguns de seus discípulos, como João Cordeiro da Silva, João de Sousa Carvalho, Luciano Xavier dos Santos e José Joaquim dos Santos.

Influente compositor de Opere Série, David Perez dirigiu toda a vida musical da corte de Dom José I até ao fim da sua vida, influenciando todos os compositores portugueses do seu tempo.
Não se sabe se André da Silva Gomes já havia se mudado para o Brasil ou se veio especialmente para assumir, em 1774, o cargo de Mestre-de-capela da igreja da Sé da cidade de São Paulo. Era bispo de São Paulo, à época, D. Frei Manuel da Ressurreição (bispo de 1771 a 1789). Silva Gomes foi o quarto mestre a ocupar o cargo na Sé paulistana.

Outra versão diz que chegou a São Paulo juntamente com D. Manuel da Ressurreição, franciscano que foi o terceiro dos bispos da futura Arquidiocese de São Paulo.

O músico era tido como homem dinâmico e fértil criador, tendo reorganizado o Coro, tão logo assumiu, bem como começou a compor peças para os atos religiosos da época.

São Paulo, mesmo elevada a cidade em 1711, era ainda muito pobre na segunda metade do século XVIII. Mesmo assim, é fato conhecido que o compositor não se deixava abater pela falta de recursos, tendo fundado uma escola gratuita de música e organizado uma orquestra que contava com a participação de um bom organista: Inácio Xavier de Carvalho.

Consta que em todas as solenidades, Silva Gomes marcava sua presença.

Não teve filhos do seu casamento, em 1775, com a viúva Maria Garcia de Jesus, mas criou uma enteada, além de dezesseis crianças que adotou, deu-lhes apelido (sobrenome) de família, ensinou-lhes não só as primeiras letras mas, evidentemente, música.

Entre esses filhos adotivos, destacaram-se Joaquim José da Silva e Antônio Garcia da Silva Gomes, que também foram seus discípulos musicais. Antônio, além de músico, tomou as ordens religiosas, vindo a ser o futuro capelão da Sé.

Em 1789, André da Silva Gomes, tendo ingressado na carreira militar, dirigiu a corporação musical e alcançou a patente de tenente-coronel. Em 1797 foi contratado para o magistério, lecionando Gramática Latina, sendo, em 1801, efetivado no cargo pela rainha Maria I.

Com a chegada de D. Pedro a São Paulo em 1822, regeu, na catedral, o Te Deum de sua autoria em homenagem ao futuro imperador. No dia 7 de setembro proclamava-se a Independência. Na Casa da Ópera, foi André da Silva Gomes o encarregado das solenidades.

Aposentou-se em 1828. Morreu aos 92 anos, na cidade de São Paulo.
André da Silva Gomes ( Obra musical )

Da obra de André da Silva Gomes chegaram até nós cerca de 130 partituras, de acordo com informação do musicólogo Régis Duprat. É Duprat quem afirma: "Os músicos da época colonial exerciam a profissão de forma mais avançada do que poderíamos imaginar.

O Tratado de Contraponto, de André da Silva Gomes, revela regras do bem-compor que um bom músico europeu poderia seguir. Os documentos mais antigos de sua composições datam de 1774. Sua composições constam de antífonas, cânticos religiosos, hinos, ladainhas, missas, noturnos, ofertórios, ofícios fúnebres, ofícios da Semana Santa, salmos etc.

A Missa a Cinco Vozes datada do último quarto do século XVIII, pertence ao período de plena maturidade do autor, quando sua dedicação às atividades de mestre-da-capela na Sé de São Paulo era integral. Dividida em onze segmentos, entre eles duas fugas, a peça situa-se num estilo intermediário entre o Barroco e o Classicismo. O manuscrito que chegou até nossos dias é de autoria de Manuel José Gomes, pai do autor de O Guarani, fazendo parte do Arquivo Carlos Gomes, em Campinas, SP.

Segundo especialistas, a obra prima deste compositor luso-brasileiro é a Missa em C (Missa em Dó), que teve uma recente gravação em CD. O álbum apresenta 16 faixas com algumas de suas principais composições, além da própria missa, transcrita por Maria Alice Volpe. As músicas têm interpretação do Brasilessentia Grupo Vocal, sob a regência do maestro Vítor Gabriel. Sua Missa em 5 Vozes é composta de dez segmentos, três para o Kyrie e sete para o Gloria. O destaque é o Cum Sancto Spiritu, que fecha a composição. Ele é glorioso em todos os sentidos, com a utilização de uma plena massa coral e dos recursos instrumentais.

Os "Noturnos de Natal", que assim eram chamados por serem executados na madrugada de Natal, têm oito responsórios, todos tripartidos em allegro, fugato e andante.

segunda-feira, 13 de junho de 2011



ONEYDA ALVARENGA - 100 ANOS

Oneyda Paoliello de Alvarenga, mais conhecida por Oneyda Alvarenga , nasceu em Varginha, a 6 de dezembro de 1911 e faleceu em São Paulo, no dia 24 de fevereiro de 1984). Foi jornalista, poetisa, ensaísta e folclorista brasileira.

Era filha de Orpheu Rodrigues de Alvarenga e de Maria Paoliello de Alvarenga. Foi, por sua mãe, sobrinha neta de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e prima em 1º grau do, também, poeta, Domingos Paoliello.

Especializou-se em crítica musical sendo uma grande referência na documentação da origem e do folclore da música Brasileira.
Diplomou-se em Piano pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, em 1934, instituição na qual um de seus criadores e catedráticos, o poeta Wenceslau de Queiroz, apos a sua morte, foi sucedido por seu ex-aluno de estetica, Mário de Andrade, que viria a ser o grande mentor de Oneida.

Foi aluna e colaboradora próxima de Mário de Andrade em suas investigações sobre a música popular em sua perspectiva antropológica contemporânea.

Oneida tinha enfoque etnográfico com visão romântica da cultura popular e uma perspectiva generosa da sua autenticidade na construção de formas estéticas.

Manoel Bandeira, em 1934, tornou público os versos de Oneyda e em 1938 ela publicou a seleção de poemas, "A Menina Boba".
Frequentou, ainda em 1934, as aulas sobre etnografia e folclore ministradas pelo casal Dinah e Claude Lévi-Strauss, sob os auspícios do Departamento de Cultura de São Paulo.

Em 1935, a convite de Mario de Andrade, tornou-se diretora da Discoteca Pública de São Paulo e foi uma das fundadoras, da hoje extinta Sociedade de Etnografia e Folclore, por ele criada.
Foi membro do Conselho Nacional do Folclore - do Ministerio da Educação e Cultura; membro, desde a sua fundação, do Comite Executivo da Association Internationale de Bibliotheques de Paris, como representante da America Latina e membro correspondente da International Music Council de Londres.

Em 1945 foi laureada com o Premio Fabio Prado, pelo seu livro Música Popular Brasileira e recebeu em 1958, a Medalha Sylvio Romero por relevantes serviços prestados ao folclore brasileiro.
Realizou palestras em congressos Internacionais sobre a música brasileira, além de artigos e ensaios publicados na imprensa especializada.

Foi responsável pela organização e publicação dos trabalhos de Mário de Andrade após a sua morte.

A Prefeitura Municipal de São Paulo, homenageando Oneyda, deu o seu nome a uma das ruas da capital paulista e a Discoteca do Centro Cultural São Paulo, também, recebeu seu nome.

Obras
 Cateretês do sul de Minas Gerais publicado em 1937
 Comentários e alguns contos e danças do Brasil publicado em 1941
 A influência negra na música brasileira publicado em 1946
 Música popular brasileira publicado em 1945
 Mário de Andrade, um pouco

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